Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 09/07/2018

No século XX, o presidente Getúlio Vargas adotou a política rodoviarista como alternativa para o escoamento de produtos no Brasil. Hodiernamente, após sua ampliação e predominância, percebe-se a ineficiência para suprimir a demanda e garantir uma porcentagem vantajosa de lucro. Dessa forma, notam-se desafios ligados a mobilidade e integração territorial, seja pela falta de estrutura rodoviária, seja devido a falta de opções para o transporte. Portanto, haja vista que a eficiência na escoação da produção é de extrema importância para o desenvolvimento econômico do país, ela deve ser efetivada pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves ligados a ela. Sob esse viés, pode-se apontar um empecilho ligado à implementação da eficaz mobilidade: a precariedade das estradas. Na maioria das vezes elas se encontram esburacadas e sem sinalização, tornando a locomoção perigosa e com custos demasiados, que somados aos altos preços de combustível e assaltos constantes nas rodovias, acabam elevando o valor dos produtos, logo, eles são menos consumidos e exportados. Levando à inviabilidade de atuação e prejuízo nos diversos setores ligados ao mercado consumidor, a exemplo dos caminhoneiros que no primeiro semestre de 2018 entraram em greve frente à impossibilidade de labor com os sucessivos aumentos de combustível. Além do mais, é de extrema importância salientar a necessidade de possibilidades de escoação, pois não há políticas públicas de diversificação no sistema de transportes, no qual, mesmo possuindo vasta rede hidrográfica, o Brasil dispõe de apenas 15 portos( sendo estes caros e obsoletos), ademais não há incentivo ao desenvolvimento de transporte de cargas ecológicas e alternativas, nem utilização prevalente da malha ferroviária, que atende grande volume de itens com menor custo. Resultando no fluxo intenso das rodovias e custos de escoamentos 4 vezes maior que dos EUA e Argentina, segundo a CNA. Assim, conforme Comte, é necessário ver para prever e prever para prover. Nesse sentido, aliado aos fatos supracitados, percebe-se que as alternativas adotadas para o escoamento de produtos no brasil são ineficientes e prever sua continuação caso medidas efetivas não sejam efetuadas. Então, o Ministério dos Transportes deve prover a construção, principalmente, de mais ferrovias e hidrovias, e o incentivo ao uso delas, por meio de isenções fiscais, diminuindo os custos com a locomoção e o fluxo rodoviário, além de incentivo a criação de transportes ecológicos e alternativos, com o patrocínio dos projetos, outrossim a requalificação e duplicação das estradas mais movimentadas, possibilitando o deslocamento mais fácil e seguro.