Na década de 1950, no Brasil, o então presidente, Juscelino Kubitschek, com seu plano de metas abriu várias rodovias; tanto para a integração da Amazônia quanto para atrair as multinacionais automobilísticas. Todavia, a abertura de rodovias - como a transamazônica - possibilitou, em grande maioria, o escoamento da produção somente pelas estradas. Nesse viés, durante e depois de 1950, houve não só a ausência de conservação das estradas, falta de hidrovias e ferrovias, mas também pouco incentivo fiscal para a distribuição da produção. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a taxa de escoamento da produção é quatro vezes maior que nos Estados Unidos. Tal realidade é ratificada ao se destacar a má condição estrutural das rodovias. Além disso, hidrovias e ferrovias que são os meios de escoamento da produção mais eficientes, nota-se que são poucas e não há projetos de construção das mesmas. Vale ressaltar também o escasso incentivo fiscal no que se refere a logística. De acordo com João Martins da Silva Junior, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a alta taxa tributária e portos deteriorados são uns dos principais problemas. Com isso, a rodovia, principal forma de distribuição de produtos, mostra-se paralela com o elevado preço do combustível, riscos de acidentes, roubos e furtos de cargas. Deste modo, afetando negativamente o consumidor final. Por tudo isso, faz necessário intervenção estatal. Tendo isso em vista, o Estado, deve por meio do Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão (MP) aliado ao Ministério da Fazenda (MF), construir hidrovias e ferrovias, principalmente, em áreas de maiores entraves de escoamento e, revitalizar as rodovias, haja vista, a eficiência da distribuição de produtos. Além do mais, o Ministério da Indústria Comércio Externo e Serviços (MIDC), deve fomentar incentivos fiscais para empresas de logísticas, por exemplo, baixar o preço de impostos sobre o diesel, para diminuir o preço do produto final. Só assim, o escoamento da produção tornar-se-á eficiente.