Desde o século XX com êxodo rural devido a industrialização brasileira ocorreu a urbanização de forma abrupta e intensa, sendo a macrocefalia das cidades apenas uma das consequências. Nesse viés, a ausência de planejamento nos transportes resultou em poucas alternativas de mobilidades e na dependência de rodovias, que foram priorizadas. Dessa forma, é necessário a análise das alternativas para o escoamento de produtos no país. Primariamente, a prioridade dada as rodovias relegaram outras formas de transporte ao segundo plano. De acordo com a política desenvolvimentista, do presidente Juscelino Kubistchek, na década de 1950, os investimentos eram voltados para a indústria automobilística. Nessa perspectiva, diferentes matrizes de transporte como portos e aeroportos, que possuem maior rapidez e flexibilidade de escoamento, continuam não sendo incentivadas pelos setores governamentais. Portanto, é urgente se fomentar a necessidade de priorização de outros segmentos de transporte. Além disso, a precariedade do sistema ferroviário que seria uma alternativa a problemática perpetua esse agravo de escoamento. Segundo o filósofo Immanuel Kant, a ociosidade e conformidade definem o estado de menoridade de indivíduo. De forma análoga, a carência de malhas ferroviárias no país, refletem em logística desfavorável ao empreendimento desse setor, que somado aos fatores de excessivos impostos, sobre os combustíveis, resultam na sua estagnação. Diante dos fatos supracitados, é preciso que o Ministério dos Transportes, por meio das Secretarias Estaduais e Municipais de Transporte, amplie licitações e investimentos no transporte rodoviário, aeroviário e aquaviário, a fim de promover a diversidade dessas matrizes de escoamento de produtos brasileiros de modo mais pleno e eficaz. Ademais, o Governo Federal, deve conceder subsídios fiscais aos estados e prefeituras, que garantirem projetos dessas modalidades, com o propósito de reduzir os impostos de combustíveis, e assim garantir o incentivo e ampliação dessa indústria.