Título da redação:

O melhor caminho

Proposta: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 08/08/2018

Ao longo do processo de desenvolvimento do Brasil, do século XX ao XXI, o transporte rodoviário se tornou o mais utilizado para o escoamento de produtos. Esse fato é explicado devido ao Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, o qual priorizava o transporte automobilístico. Não obstante, essa escolha passada trouxe severas consequências à logística brasileira como, por exemplo, a degradação das estradas e os altos valores dos fretes. Em primeira análise, o peso de uma carreta -cerca de 42 toneladas- aliado ao atrito dos pneus com o asfalto é, talvez, o principal responsável pelo desgaste das rodovias brasileiras. Dessa forma, há a necessidade da manutenção das vias que, degradadas causam congestionamentos, além de promovem o aumento dos pedágios. Por isso, far-se-á fundamental alternativas para o escoamento de produtos no Brasil, pois contribuirão com a diminuição dos engarrafamentos e custos de preservação das estradas. Em segundo plano, fatores como pedágios, preço do combustível e longas distâncias influenciam no valor final dos fretes. Dessa maneira, o transporte rodoviário impacta negativamente nos preços dos produtos, os quais deveriam ser competitivos no mercado exterior para contribuir com o PIB e de baixo valor agregado no mercado interno ajudando a aumentar a renda familiar. Ou seja, querendo ou não, a logística está diretamente relacionada à economia do país e são primordiais reformas nessa gestão de transportes. Portanto, medidas serão necessárias para atenuar esse impasse. Primeiro, o Ministério do Transporte em consonância com o Governo Federal deve construir mais estradas de ferro, utilizando verba advinda do IPVA, com a finalidade de diminuir a utilização do transporte rodoviário, pois, os trens, além de terem o maior custo benefício, suportam mais cargas, não degradam as autovias e não causam congestionamentos. Em paralelo, as empresas privadas, por meio de incentivos fiscais estaduais, devem priorizar outros métodos de locomoção (ferroviário, hidroviário) com o intuito de diminuir o valor final agregado aos bens de consumo, contribuindo com o comércio exterior e com o mercado interno. Assim, o Brasil terá mais alternativas para o escoamento dos produtos e deixará a herança rodoviária de JK no passado.