Já preconizava Jean- Jacques Rousseau, “ O homem nasceu livre e por toda a parte vive acorrentado”. Tal frase corrobora a atual conjuntura brasileira. Isso porque, virou rotina ver nos meios midiáticos, o crescente aumento do descaso do poder público, perante a infraestrutura - de modo geral – nas rodovias e estradas do Estado. Desse modo torna-se pertinente a discussão do tema para que se proponham soluções. Vale ressaltar que o advento da Revolução Industrial atrelado a Guerra Fria, proporcionaram avanços inegáveis para a sociedade, tais como a criação de computadores e a “internet”. Ainda nessa ótica, é válido afirmar que essas inovações mudaram a forma de enxergar o mundo, beneficiando tanto pequeno, quanto grades complexos industriais, gerando de maneira direta várias formas de emprego. No entanto, na contemporaneidade, o Brasil é o país que mais cresce no ramo de produção de alimentos, porém, junto a esse aumento, a infraestrutura é de cunho extremamente vergonhoso, dificultando o escoamento para as demais partes do país o que consequentemente faz com que o valor dos produtos suba de maneira exponencial, fato esse que , se não for debatido, favorecerá o prejuízo. Por isso, é de extrema urgência que medidas devam ser analisadas, para que de modo gradativo, essa perspectiva se encontre no ostracismo, ou a cegueira branca de José Saramago irá se consolidar. Cosoante o filósofo Immanuel Kant, “ O homem é aquilo que a educação faz dele “. Isso porque, em uma sociedade na qual o esporte – de modo geral – é mais valorizado do que a busca pelo conhecimento, não é novidade negligenciar estradas, viadutos ou passarelas, fato que, deve ser visto como um retrocesso cultural. Ainda nessa perspectiva, de certo modo, uma parcela da culpa está na própria sociedade, que há cada quatro anos elege um cidadão que governe e administre de modo justo e coerente – o qual está longe de ser realidade - , sendo caraterizado as ideais de Nicolau Maquiavel ; discutido em seu livro o Príncipe ; uma realidade quase irreversível. Por isso, é necessário que ideias sejam debatidas e postas em prática, para que aos poucos, essas ações sejam erradicadas, ou a frase de John Locke “ O homem é o lobo do próprio homem”, irá se perpetuar. Levando em consideração os argumentos supracitados, é necessário que o Governo junto a sociedade, criem medidas para sanar tais problemas. Cabe ao Governo, ter o bom censo e administrar de modo coerente e eficaz o dinheiro dos contribuintes, para que os locais o qual estiver mais necessitado, ganhe prioridade junto a intensa fiscalização para que não haja desvios. Compete a mídia, a criação de campanhas de cunho social, conscientizando e alertando a população , sobre as carências do corpo social, para que assim, esses descaso seja evitado. Por parte da sociedade – especificamente as escolas -, a criação de cartilhas e panfletos, contendo as informações e prevenções a esfera social, para serem entregues as casas e ao corpo docente, para que no futuro, esse cenário não exista. Por fim, contrariando Rousseau, o homem nasceu livre, mas não viverá acorrentado.