A logística de um país é muito importante, pois está intimamente ligada à economia. Num território com proporções continentais como o Brasil, cerca de 61,1% da sua matriz de transporte, ser do modal rodoviário, é um problema para a economia do país. Os custos, em média, do escoamento no Brasil valem quatro vezes mais que na Argentina e nos Estados Unidos. Despende-se cerca de 12,4% do produto interno bruto (PIB) para custos com a logística, devido a priorização do uso de rodovias, que o gasto médio por distância Km/tonelada é maior que o hidroviário ou ferroviário, por exemplo. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o país é um dos que mais tem crescido na produção de alimentos. Por exemplo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) afirma que na safra de 2014/15 houve um aumento de 7,9% em relação á safra anterior. Esse crescimento que o Brasil está tendo em produção agrícola, está ligada à infraestrutura do escoamento desses produtos, e é por isso que deve-se repensar o modal mais utilizado. Uma alternativa para melhorar o escoamento de produtos no território, é a criação de novas linhas férreas, pois o trem tem a capacidade de carregar muito mais produto, emite menos dióxido de carbono no meio ambiente e é mais barato o Km/tonelada, se comparado com o rodoviário. Outra alternativa para um país que possui cerca de 42 mil quilômetros de rios potencialmente navegáveis, é o transporte fluvial (hidroviário), que se comparar: 1 barcaça é equivalente a 15 vagões de trem e a 58 carretas, ou seja é mais rentável que os modais ferroviários e rodoviários, também emite menos poluentes e consome menos combustível.