No Brasil, tradicionalmente, são utilizadas as estradas federais como principal forma de distribuição das mercadorias agropecuárias aqui produzidas, Infelizmente, essa escolha, além de ser demasiadamente onerosa, traz prejuízos ambientais, também para as rodovias utilizadas, para a saúde do trabalhador responsável pelo transporte da carga e claro, mais gastos para a(s) empresa(s) envolvidas em toda a logística. Dessa forma, o uso de caminhões, para levar os produtos do ramo acima citado, é caro pois necessita de constantes trocas de peças desgastadas pelo atrito com a pista, com acúmulo de poeira e danos no sistema de frenagem, há também o limite de peso por caminhão, fazendo-se necessárias mais viagens. Aliado a isso, tem-se o auto imposto sobre o diesel. Em meio a tais recorrências , a queima de combustíveis fósseis, propicia a forte emissão de gases do efeito estufa para a atmosfera terrestre, como o dióxido de carbono (CO2), contribuindo negativamente a esses fatos. O uso em demasia, das estradas, e com peso excessivo provoca danos nestas. Também, as altas cargas horárias dirigindo, aumenta as chances do desenvolvimento de doenças ocupacionais nos motoristas. Tudo isso, mantém o processo de escoamento terrestre de produtos cada vez mais dispendioso. Com base no exposto, revelam-se necessárias políticas de investimento de recursos nos atuais postos marítimos nacionais, bem como planejamento estratégico de outros sistemas de transporte, que sejam mais baratos a longo prazo, como a cabotagem, o que permitiria maior utilização do potencial hídrico fluvial do país. E sem dúvida, investimentos maciços em educação para população, que plante a semente da conservação ambiental, do politicamente correto e justo e do equilíbrio social, pois a educação é o alicerce de pensamentos críticos que contribuem significativamente para melhoria da nação.