Título da redação:

Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Tema de redação: Alternativas para o escoamento de produtos no Brasil

Redação enviada em 24/10/2018

Desde o início do séc. XV, período marcado pelas Grandes Navegações e embrião da Globalização, o mundo passou por processos de trocas de mercadorias e culturais. Entretanto, com essa larga herança comercial, países como o Brasil ainda enfrentam entraves em relação ao escoamento de produtos, seja pela má gestão dos portos, seja pela situação deficitária do modal rodoviário. Em suma, essa conjuntura se reverbera no encarecimento dos produtos e na perda de competitividade dos produtos brasileiros no cenário global. Nesse sentido, percebe-se que esse fato afeta o desenvolvimento da nação. Sendo assim, deve-se analisar como a precariedade das rodovias e a dependência do setor rodoviário contribuem para a cristalização da problemática. Em primeira análise, cabe pontuar que a situação de descaso com as estradas brasileiras intensificam o impasse e se tornam a principal dificuldade de logística de transporte no Brasil que advém da má distribuição do seu modal terrestre. De acordo com o IBGE em 2009, mais de 60% do transporte de cargas era feito em rodovias. O problema dessa carência de alternativas resulta no valor final do produtos, visto que diferente das ferrovias, o sistema rodoviário onera dramaticamente a lógica de defluência do transporte de cargas por conta de sua ineficácia em realocar suprimentos a um custo muito alto, além de ser mais vulnerável a acidentes e roubos. Desse modo, vê-se a necessidade de aumentar investimentos na construção de ferrovias que conectem regiões produtoras de mercadorias às regiões consumidoras ou de distribuição com o intuito de tornar eficiente o defasado sistema embora o Governo Federal tenha lançado em 2015 um plano de concessões que inclui melhorias nas rodovias a situação continua difícil para os produtores, pois a infraestrutura logística do país encontra-se em péssimo estado com trechos terrestres totalmente destruídos. Desse modo, todo o investimento Em tecnologia, trato da terra e aumento da produtividade é prejudicado e perde-se ao longo do caminho. À vista disso, percebe-se a necessidade de restauração das vias de transporte de cargas. Não é por acaso, então, que cerca de 60% dos carregamentos são feitos por estradas, de acordo com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Torna-se evidente, portanto, que o transporte de cargas tem obstáculos. Em razão disso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com os governos estaduais deve elaborar um plano de revitalização de estradas, bem como de interligação estratégica entre os modais rodoviários, ferroviários a fim de reduzir os custos e as perdas com longos deslocamentos. Ademais, o Ministério dos Transportes deve restaurar e potencializar postos e ferrovias já existentes, assim como arquitetar novas áreas com capacidade de receber carregamentos. Destarte, gradativamente, a pátria desfrutará de alternativas e qualidades transportadoras.