O transporte de mercadorias, no Brasil, se mostra uma problemática ao país. Aliás, as precárias infraestruturas das rodovias e o baixo investimento na malha hidroviária são fatores que contribuem para tal querela. Nesse sentido, tornam-se necessárias medidas para reverter essa realidade. A priori, é válido ressaltar as precárias infraestruturas das rodovias como um fator que dificulta o transporte de mercadorias no país. Tal realidade, segundo a Universidade Estadual de Londrina, colabora para um atraso nos comércios do agronegócio brasileiro, já que mais de 50% dos produtos agrícolas são escoados pela malha rodoviárias. Dessa maneira, observa-se que essa realidade aumenta os custos sob o transporte pelo fato das péssimas situações de tráfego, o que faz os produtores terem prejuízos no lucro e, consequentemente, diminuírem a produtividade para o mercado. A posteriori, convém destacar o baixo investimento nas hidrovias como um dos motivos à dependência das rodovias. Isso ocorre devido à priorização da malha rodoviária em detrimento da hidroviária por parte do Governo, fator esse presente desde o início do século XX, quando Washington Luís governava com o dilema “governar é abrir estradas”. Portanto, verifica-se que a negligência das autoridades administrativas do país com as hidrovias mostra o desinteresse em diversificar a matriz de transporte para um melhor desenvolvimento nos comércios. Destarte, cabe ao Poder Executivo, por meio da disponibilização de três por cento do PIB, investir na infraestrutura das rodovias brasileiras, objetivando acelerar as entregas para tornar as relações comerciais mais fluídas. Outrossim, é de suma importância que o Ministério do Transporte, mediante construções de mais hidrovias no país, faça os produtores se interessarem pela malha hidroviária, visando ampliar a matriz de transporte para uma menor dependência das estradas. Assim sendo, o Brasil terá um eficiente escoamento de produtos dentro do território.