Muito se discute a respeito da violência contra a criança e o adolescente no Brasil, mas poucas atitudes são tomadas para que o número de agressões infantil diminuem. Na grande maioria das vezes, uma violência desencadeia a outra, podendo ser física, psicológica ou sexual e sendo realizadas em sua própria casa por seus pais ou um parente próximo. Segundo pesquisas da Faculdade Latino-Americano de Ciências Sociais (Flacso), no ano de 2014 houve 97.076 atendimentos no Brasil por motivos de violência contra crianças e adolescentes. Sendo a física a primeira das agressões, logo em seguida vem o abuso sexual e a negligência por partes de familiares, levando a criança/adolescente a terem inúmeros comportamentos não condizentes à sua idade, em relação a outras crianças. O ser humano é, por sua natureza, violento. Sempre gerou violência ao longo de sua história e hoje isso não é diferente. A maioria dos pais corrigem seus filhos por meio de surras e ameaças, essas atitudes não irão fazer com que seu filho(a) mude o seu comportamento pra melhor. Fará com que eles(as) fiquem com medo de tudo e todos, passaram a ter atitudes depressivas e negativas, terão dificuldade no aprendizado, incapacidade de se relacionarem com outras pessoas e baixa autoestima. Contudo, mesmo havendo leis federais que asseguram os direitos infantis e campanhas de conscientização da sociedade, ainda é preciso que tenha aperfeiçoamento nas leis já existentes que guardam a vida das vítimas e nas leis de punições dos agressores. A sociedade trabalhe paralelo com o Estado de forma positiva e eficiente. Havendo palestras nas escolas nas escolas que motivem os alunos vítimas ou testemunhas denunciem as violências infantis domésticas, e também o Estado disponibilize psicólogos nas escolas mensalmente. Não é por meio da violência que se educa um ser humano.