Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 04/05/2017

No Egito Antigo, a ternura, o cuidado e o respeito pelas crianças são características que distinguem esse povo de outras civilizações da Antiguidade. No Brasil Hodierno, entretanto, faz parte de uma cultura patriarcalista e violenta o costume de tratar os jovens e adolescentes por meio de agressões físicas e verbais, as quais a Lei Menino Bernardo tenta combater. Dessa forma, observa-se que a dificuldade em oferecer uma infância saudável reflete um cenário desafiador seja a partir de um reflexo histórico-cultural, seja a partir do descumprimento de cláusulas pétreas. Em primeiro lugar, convém analisar que a eficiente abordagem legislativa em defesa das crianças e adolescentes respeita este princípio de Gilberto Freyre: "o ornamento da vida está na forma como um país trata as suas crianças". Observa-se, todavia, a dificuldade em aplicar esse direito legal, isso porque, uma sociedade que ignora as limitações e as necessidades de um grupo, bem como os déficits de fiscalização e a morosidade judicial é responsável pela inoperância das medidas estatais. Ademais, visto que o seio familiar é um importante meio social encarregado de ensinar as crianças e jovens sobre o convívio social e humano, casos de violência podem gerar na criança a incapacidade de construção de relações interpessoais, como também comportamentos negativos, segundo a psiquiatra Cecy Dunshee de Abranches. Logo, constata-se a necessidade de impor ações incondicionais que mudem essa nefasta realidade dos inúmeros infantos do Brasil. Destarte, visando tornar a nação brasileira uma defensora da infância, assim como os antigos egípcios, cabe ao Governo Federal, em parceria Poder Judiciário, articular uma devida fiscalização e uma rápida punição aos transgressores, por meio de incentivo às denúncias, além de proteger a criança e o adolescente violentado física e psicologicamente ao prestar total ajuda psicológica a esses, com o fito de modificar processo de socialização do jovem, agora, com base no respeito, e não da violência. Outrossim, ONGs e a sociedade, em geral, podem complementar projetos já criados, promovendo campanhas de incentivo à denúncia, por meio de panfletos publicitários, e também participando ativamente em defesa dos jovens que sofrem violência doméstica, a fim de influenciar a ação dos demais indivíduos.