Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 03/05/2017

Desde o período colonial brasileiro, inúmeras crianças são submetidas a tratamentos violentos e desumanos. Embora a realidade atual tenha buscado formas de diminuir as agressões direcionadas aos pequenos, elas ainda persistem na sociedade e causam, em sua maioria, danos permanentes. Esse caótico cenário somado a negligência de grande parte dos cidadãos e da própria União, destroem a expectativa de vida de milhares de crianças. Logo, é preciso criar alternativas de combate à violência infantil para assegurar a elas uma vida melhor. Cuidar dos pequenos cabe a todas as pessoas que formam o meio social. No entanto, a pouca preocupação destinada a eles, deixa-os vulneráveis e suscetíveis as crueldades, principalmente, provenientes dos pais. Isso é ratificado por uma pesquisa realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF), a qual demonstra que cerca de 80% das atitudes violentas partem das figuras familiares. Consequentemente, muitas crianças possuem seus desenvolvimentos afetados tanto fisicamente quanto mentalmente, o que pode desencadear distúrbios psicológicos. Assim, a integração das instituições escolares com psicólogos possibilitaria um diálogo melhor com os alunos, com os seus responsáveis e auxiliaria na prevenção da violência infantil. Ademais, os direitos concebidos às crianças e aos adolescentes devem ser respeitados e cumpridos. Entretanto, o quadro no qual eles estão inseridos não assegura, de forma ampla e eficiente, sua liberdade nem o seu direito à vida. Essa situação é confirmada por outro estudo feito pela UNICEF, cujo conteúdo revela que a cada dia aproximadamente 129 novos casos de agressão são relatados. Por conseguinte, vários pequenos ou não atingem a maior idade devido a hostilidade recebida ou sofrem traumas, como abuso sexual, que os levam ao suicídio. Dessa maneira, os conselheiros que fazem parte do Conselho Tutelar poderiam designar pessoas para irem as escolas, para explicarem sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e para incentivá-las a procurar ajuda. É indispensável, portanto, que os cidadãos e o país se unam para impedir que novas agressões aconteçam a classe infantojunevil. Para isso, é necessário que as universidades ofereçam estágio nas escolas aos psicólogos em formação com o intuito de atender as crianças e aos adolescentes que sofreram ou ainda sofrem algum tipo de violência e oferecer assistência por meio do diálogo individual, a fim de auxiliá-los a lidarem com seus problemas. É de fundamental importância também que a população, especialmente os pais, cobre nos locais onde existam o Conselho Tutelar, a presença dos encarregados desse órgão nas instituições escolares com a finalidade de esclarecer sobre as leis do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e ensinar aos alunos como obterem amparo nos casos de agressividade cometidos contra eles.