A violência era amplamente utilizada por pais para educar seus filhos. Em séculos passados, o castigo, as agressões eram tidas como algo normal e essencial para a criação das crianças. Hoje se sabe que a maneira como os filhos são criados está diretamente relacionado ao adulto que ele irá se tornar. Todavia ainda é muito comum casos de violência contra crianças e adolescentes, sendo necessário adotar medidas para que essa realidade seja alterada. O filosofo Benedetto Croce afirmava que a violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criador de coisas alguma, apenas destruidora. Entretanto, o abandono, as agressões psicológicas e físicas fazem parte da rotina de muitas crianças. Essas que já não se sentem protegidas no âmbito familiar, normalmente não contam com o apoio de profissionais da educação. Não é comum psicólogos e assistentes sociais estarem próximos dos que sofrem com esses problemas. Isso as tornam desamparadas, não sabendo a quem recorrer. Crianças que sofrem algum tipo de violência normalmente tem rendimento escolar ruim, sofrem de baixa autoestima e normalmente não tem muita habilidade interpessoal. Outro problema é a falta de informação por parte da sociedade. Segundo o estatuto da criança e do adolescente é dever de todos zelar pela dignidade dos mesmos, punindo com a lei todos aqueles que agir de forma violenta e desumana. Contudo, muitos indivíduos não sabem a quem recorrer ao se deparar com um caso de maus tratos a um menor. O disque 100 que foi criado para denunciar esse tipo de violência não é de conhecimento de todos. Após a denúncia o conselho tutelar é acionado e vai até o local notificado. A família é o ambiente ideal para que a criança se sinta amada e acolhida. Campanhas devem ser feitas, para conscientizar os pais do seu papel. Mostrando a eles que a violência realizada, traz consequências a vida adulta do ser humano. As formas de denúncia a maus tratos devem ser mais divulgadas, reprimindo na forma da lei todos aqueles que forem de encontro as normas. A escola tem papel essencial na vida da criança, por meio da instituição escolar, com ajuda de psicólogos ela pode relatar os ocorridos. Palestras e debates dentro das salas de aula devem ser incentivadas, fazendo com que criança saiba que não estão sozinhas e podem pedir ajuda.