Não a violência contra a criança Uma pesquisa realizada pela Pontifícia Universidade católica do rio Grande do Sul (PUC- RS) apontou que o Brasil tem maiores taxas de violência contra criança no mundo. Dessa forma, a busca por alternativas para combater tal injustiça vem se tornando necessárias no país, uma vez que as agressões podem se manifestar de várias formas, podendo provocar danos irreversíveis. Segundo o portal de notícias uol, a cada hora, cinco casos de violência são registrados no país. Esses registros são realizados no disque 100, uma central responsável por receber denúncias de casos de violência contra criança. Conforme a reportagem, os casos mais recorrentes envolvem agressões físicas e abusos sexuais. E a pior notícia é que muitas vezes o agressor esta dentro de casa. Como exemplo, a jovem Ana Clara, de 8 anos, de São Paulo, que era abusada sexualmente pelo padrasto fazia quatro anos. Nesse caso, a mãe só descobriu o que vinha ocorrendo, devido as constantes crises de choro da criança com súbitos momentos de agressividade. Ademais, uma criança vitimada por qualquer ato de violência, possivelmente, poderá sofrer para o resto da vida algum tipo de transtorno psicológico. Pode-se fazer analogia ao filme “a última casa”, no qual o jovem “Hendrik”, depois de sofrer maus tratos praticados pelos pais ,quando criança, se tornou uma pessoa sanguinária e com distúrbios mentais. Outro caso de violência repugnante é o abandono de criança recém-nascida, que apesar de alguns casos o bebê não apresentar lesões, as condições em que são deixados representam um risco iminente de morte. Nesse caso, a violência extrapola a integridade da pessoa, violando o direito a vida. Em suma, a violência contra a criança no Brasil vem ocorrendo com frequência. Afim de que essa caótica questão seja elucidada ou minimizada torna-se necessário adotar medidas alternativas para evitá-las. Para que isso ocorra deve-se criar um sistema de acompanhamento, em residências, para a criança e o agressor, com acompanhamento psicológico, evidenciar e enfatizar em todos os municípios o disque denúncia, oferecer abrigo para criança que não possam viver juntamente com o agressor, em caso em que a agressão for familiar e o governo deve lançar campanhas educativas orientando sobre possíveis consequências da violência do menor no decorrer da vida. Assim, o Brasil poderá reduzir ou eliminar os casos dessa natureza que são evidentes e aumentam a cada dia.