A violência infantil é praticada em diferentes formas nas crianças e adolescentes, seja por meio da negligência, abuso sexual, físico ou psicológico. O lar geralmente é o cenário de tais violências. Independente da maneira que as intimidações, agressividades e crueldades sejam manifestadas nas vítimas, as crianças e adolescentes ficam expostas à traumas e transtornos que podem perdurar danos no restante de suas vidas. “O uso da violência é abominável mesmo para aquela causa aparentemente justa, pois dela não se resultam vencedores, os dois lados estarão vencidos.” A frase de Ivan Teorilang revela o quanto é inadequado e negativo o pensamento que através da violência, a criança ou adolescente obterá formação eficaz e preparada. As vítimas da violência infantil muitas vezes apresentam baixa auto-estima, queda no rendimento acadêmico, transtorno obsessivo-compulsivo, idealizações suicidas, depressão, hematomas pelo corpo. Contudo algumas crianças não apresentam sintomas manifestados de tais maneiras, dificultando a identificação do problema. “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punindo na forma da lei qualquer atentado por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. O artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente tem como objetivo assegurar os direitos da criança, que por sua vez fica em silêncio e consequentemente cada vez mais exposta a florescer problemas em sua formação. Sendo então de extrema importância e necessário o espectador deslocar-se do campo de observador para atuar na intervenção da bestialidade empregada com a inocente vítima. É evidente, portanto, que a violência infantil no Brasil é um episódio constante cuja sequelas são diversas e prejudicam de forma significativa a vida dos indivíduos as sofrem . Porém a penalização dos agressores e a justiça por meio da lei não são o suficiente para a resolução. É relevante focar na recuperação da vítima, através de acompanhamento psicológico com objetivo de amenizar os danos sofridos, como por exemplo uma série de terapias com análises e reuniões com os responsáveis da criança ou adolescente. A mídia, por meio de propagandas engajadas, deve informar as formas de abusos que uma criança ou adolescente podem estar sofrendo e a maneira que podem denunciar, como por exemplo mostrar as diversificadas negligências em anúncios e expandir o conhecimento do “disk 100” para a população em território nacional. Através destas alternativas, é possível combater à violência infantil no Brasil para que haja um fim na mesma.