Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 01/05/2017

Na sua obra “Emílio”, Jean Jacques Rousseau chama à atenção para o fato de que a criança apresenta características peculiares e que, por isso, a infância merece um cuidado especial. A violência infantil, nesse contexto, é uma forma covarde de exploração dessas particularidades. Sendo assim, é indispensável que autoridades públicas unam forças para combater essa prática repudiável. A criança apresenta uma sensibilidade inerente à sua condição de infante. Em decorrência disso, ela carece de um tratamento que condiz com suas limitações emocionais. Sua vulnerabilidade demanda proteção constante. Nesse sentido, as agressões físicas cometidas pelos pais são frutos da ignorância, visto que as crianças não nascem sabendo das regras, elas necessitam de figuras de referência que as conduzam nas vivências sociais. Além disso, o processo de amadurecimento é determinante para comportamentos futuros. A violência psicológica, por exemplo, pode desencadear efeitos de difícil reversão – como baixa autoestima, humor depressivo e incapacidade de lidar com relações interpessoais. Portanto, a educação consciente e sem excessos é o melhor caminho para que a crianças cresçam de forma saudável sem danos a sua personalidade. Por outro lado, violações também são cometidas por pessoas fora do núcleo familiar. A violência sexual, nesse panorama, decorre principalmente de fatores culturais e econômicos O primeiro diz respeito as relações de poder em relação à vítima que sempre é vista como a parte mais frágil. Já as causas econômicas estão vinculadas à dificuldade no acompanhamento e na orientação de pais de baixa renda em virtude de jornadas intensas de trabalho. Logo, para reverter esse quadro, é imprescindível que políticas públicas criem mecanismos que garantam o apoio incondicional às crianças. Dessa forma, muito se tem a fazer acerca dessa problemática. Nesse tocante, a Secretaria de Direitos Humanos deve criar canais de comunicação específicos com o intuito de facilitar as denúncias. A mídia por sua vez, em conjunto com Ong’s, deve promover campanhas nacionais com artistas relevantes para dar maior visibilidade a esse tema, considerado tabu na sociedade. O Estatuto da Criança e Adolescente em parceria com as escolas precisa oferecer suporte emocional por meio de assistência psicológica profissional. Só assim, a criança terá sua inocência preservada e sua vulnerabilidade respeitada.