Segundo o alemão Friedrich Schiller, "a violência é terrível, mesmo quando a causa é justa". Partindo desse conceito, surge a problemática da violência infantil e seus diversos âmbitos, tanto física, quanto psicológica ou sexual. Embora projetos de leis estejam sendo sancionados pelos parlamentares, a grande omissão desses casos dificulta o combate à este óbice. De acordo com o artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente,"nenhuma criança será objeto de qualquer forma de negligência ou violência". Entretanto, a realidade consiste em inúmeros casos de diversos tipos de agressão, muitas vezes levando à vítima à diversos problemas, como a perda de autoestima, fobias, transtornos mentais, dentre outros, fazendo com que o indivíduo carregue essas consequências pelo resto da vida,interferindo nas suas relações interpessoais. Nesse âmbito, nota-se uma verdadeira omissão de muitas ocorrências, visto que a maioria acontece dentro do próprio lar das crianças, sendo essas agredidas por integrantes da própria família, deixando a vítima desamparada e sem formas de pedir ajuda. Ademais, campanhas promovidas por organismos como a Pastoral da Criança vêm tentando aumentar a difusão para a população, como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizado no dia 18 de maio. Portanto, entende-se que a violência infantil possui muitos entraves para o seu combate. Cabe aos órgãos como o conselho tutelar, a responsabilidade de fiscalizar os casos já denunciados, acompanhando o processo, e oferecendo ajuda profissional para as crianças. Cabe às instituições,como a Pastoral da Criança, permanecer realizando campanhas de combate, divulgando alternativas e locais para denuncia. E é necessário que a família note o comportamento da criança, analisando suas atitudes e seus comportamentos.