Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 29/04/2017

Segundo Leandro Karnal, o brasileiro é um povo pacífico cercado de pessoas violentas. Essa ideia de passividade permeia somente o imaginário brasileiro, pois os dados estatísticos demonstram exatamente o oposto. De acordo com a Fundação da Nações Unidas para a Infância (Unicef), no Brasil são denunciados por hora cerca de 5 casos de violência contra os jovens. Dessa maneira, é importante discutir meios de combater a violência infantil. Muitos brasileiros contam com naturalidade histórias da infância, em que sofreram agressões físicas, pelos pais, por terem desobedecido alguma regra. Desse modo, é possível perceber que a violência infantil é uma questão cultural, muitas vezes aceita como forma de punir os jovens por um comportamento inadequado. Entretanto, essa atitude é errada e já é punida por meio da Lei Federal nº 13.010, chamada Lei Menino Bernardo. Do mesmo modo, uma recente Lei sancionada prevê uma união entre assistência social, justiça, segurança pública e sistema de saúde para amparar a criança ou adolescente vítima de qualquer tipo de violência. Contudo, a criação de leis não é suficiente para colocar fim a essa prática, em que 80% dos casos são cometidos por parentes próximos, conforme Unicef. É fundamental perceber a importância de medidas práticas que realmente investiguem e solucione o problema, neste caso há o Disque Denúncia 100, que é um canal para reportar abusos, ademais há um aplicativo com o mesmo fim, chamado Projeta Brasil. Vale ressaltar que as ideias são boas, mas a falta de divulgação e do conhecimento popular faz com que essas ferramentas sejam subutilizadas. É preciso apontar, ainda, que combater a violência infantil é uma tarefa complexa, pois permeia uma questão cultural, sendo assim é necessário que Estatuto da criança e do adolescente promova campanhas publicitárias, elucidando que qualquer forma de violência é errado e desrespeita os direitos fundamentais dos jovens, por conseguinte deve divulgar os canais de denúncia já existentes. Além disso, a escola tem um papel importante para discutir essa questão e orientar os alunos que sofram violência.