Em uma sociedade que se diz em progresso, há entre as várias retroativas, uma referente àquelas que fazem parte do futuro da nação. Estas, infelizmente podem possuir uma realidade bruta. Onde, por causa de vários fatores, acabam sofrendo danos físicos e psicológicos, podendo mudar drasticamente sua visão de mundo. Segundo dados do Unicef, 80% das agressões físicas contra crianças e adolescentes são causadas por parentes próximos, o que é chamado de violência intrafamiliar. A fragilidade social e econômica somada a falta de diálogo, montam o cenário mais frequente desse tipo de violência que contamina toda a família. Buscando uma solução para esse cenário pejorativo da sociedade, o governo criou a Lei Federal 13.010, que proíbe o emprego do castigo físico e tratamento cruel/degradante contra meninos e meninas. Entretanto, as marcas do castigo físico podem cicatrizar, mas na violência psicológica as cicatrizes perduram. O medo constante, a falta de auto-estima, a insatisfação pessoal, dificuldades no aprendizado, humor depressivo... Estas são apenas algumas da manifestação desse tipo de violência que altera profundamente o desenvolvimento e a visão de mundo da criança. Nota-se assim, que essa é o tipo mais frequente, pois acompanha todos os outros tipos de violência e raramente se apresenta sozinha. Logo, a violência frequenta o cotidiano de várias crianças, substituindo a alegria pelo medo. Cabe a busca do diálogo para evitar a contaminação da família com esse problema e para as famílias já inseridas no contexto, cabe cada vez mais a criação de progamas sociais que podem auxilia-las e criação de leis que estabelecem garantias e direitos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.