Segundo a Unicef, fundo das nações unidas para a infância, quase um bilhão de crianças sofrem, regularmente, algum tipo de violência. Por sua vez o Brasil não só esta incluso nessa estatística como também usa a violência infantil como base para educar as gerações futuras fazendo com que a banalização da violência seja precursora da continuidade desse problema. É necessário entender que esse tipo de violência não ocorre somente de maneira física, casos de violências sexual e psicológica são frequentes, porém aquela, por ser a mais omissa, é também a mais comum. E isso ocorre por sua ação cíclica que atravessou gerações com a justificativa popular '' de que é melhor que apanhe dos pais do que da polícia'', e em conjunto com a falta de relações saudáveis entre pais e filhos que esse modelo de disciplina acarretou a banalização da violência física infantil, e de maneira mais drástica reforçou os índices de suicídio entre os jovens brasileiros. É necessário entender, ainda, que mesmo a violência sexual infantil seja popularmente compreendida como um crime, apenas isso não é suficiente para erradicar sua ocorrência, pois, normalmente a sociedade e a família são pouco preparados para identificar e combater esse delito. Por isso é imprescindível que todos ao redor da criança estejam atentos ao seu comportamento e aprendam quais ações tomar quando detectados indícios de abuso sexual. Portanto, para confrontar o enraizamento da violência infantil no meio social, primeiramente, o governo federal, por meio de projetos sociais, deve unir a escola e a família a fim de que elas aprendam a dar assistência a suas vítimas. Secundariamente, os meios de comunicação devem intervir com campanhas, que além de criminalizar quaisquer tipo de violência contra a criança ratifique para a população, de forma generalizada, a relevância contida em preservar da opressão os pequenos cidadãos brasileiros.