Título da redação:

Os monstros ainda estão sob as camas?

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 21/06/2017

O Estatuto da Criança e do Adolescente assegura diversos direitos essenciais aos mesmos, estando entre esses o direito da proteção à saúde e à vida. No entanto, dados mostram que a violência contra tal corpo social - apesar de pouco denunciadas - aumentaram, o que contradiz a referente constituição. Feita por terceiros ou, principalmente, por parentes próximos da vítima, a agressão pode ser consequência direta ou indireta de um despreparo por parte do agressor em lidar com a vítima, o que mesmo não justificando a ação, explica o fato de que os responsáveis pelo ataque são em maioria pessoas desestabilizadas, como usuários de drogas ou pais jovens demais que acabam por negligenciar os filhos. Apesar do número crescente de abusos, o número de denúncias não é proporcional à grandeza do primeiro. Isso possivelmente se dá por causa das ameaças e punições para que o menor não delate o criminoso, que geralmente é adulto. Toda espécie de violência contra crianças e adolescentes - seja ela de origem psicológica, física ou verbal - combinada à pressão de conviver com a mesma pode vir a converter-se em problemas mais graves, como a depressão infantil ou traumas que poderão perdurar-se por toda as suas vidas. Dito isso, a principal alternativa de combate seria uma maior garantia do cumprimento das leis do Estatuto da Criança e do Adolescente que poderiam ser supervisionadas mais eficazmente pelas escolas em consonância com o Conselho Tutelar, além de um acompanhamento psicológico mais ativo nas instituições de ensino, certificando-se da proteção e da segurança do público infantojuvenil brasileiro.