Apenas recentemente o Brasil tem provido iniciativas relevantes e eficazes contra a agressão infantil. Tais medidas são competentes na vida real ou somente no papel? Somos capazes de entender a real importância da proteção infantil? É fato que as atuais medidas contra as agressões estão sendo implementadas nos principais âmbitos sociais, mas não é o suficiente para minimizar o problema a um nível tolerável. Devido é ideologia patriarcal de nossa sociedade, muitos não perceberam os problemas que a agressão contra a criança pode provocar, existem leis que visão a segurança infantil, mas as mesmas devem ser ampliadas e intensificadas. Até pouco tempo o Brasil foi taxado de “o país que odeia suas mulheres e suas crianças”, isso tem de se as altas taxas de violência e assassinato contra mulheres e crianças, em que parte se deve a forma de como nosso país se constituiu, durante os trinta primeiros anos de Brasil recém ocupado, o território foi usado também como exílio para assassinos, ladrões e estupradores. Nossos alicerces sociais foram montados sobre conceitos patriarcais, marxistas e preconceituosos, o que ainda se perdura. Chegamos a um momento que se tornou intolerável tal situação, devemos reeducar nossa sociedade para que a mesma possa entender que não é agredindo que se educa, de modo que é essencial que os governos municipais, escolas e comunidades intensifiquem as campanhas de conscientização e denuncias contra os agressores, para que nossas crianças cresçam não se tornem agressores infantes em potencial, prosseguindo com ciclo vicioso.