A violência infantil no Brasil é notória tendo em vista que as vezes pode ser até considerada como uma cultura para a “educação” ao punir a criança não só com agressões físicas, como também psicológicas. O pior é que a grande maioria dessas agressões partem justamente de quem deveria proteger e cuidar, como os pais ou outros familiares. Esse problema se agrava justamente por não ocorrerem tantas denúncias a respeito desses abusos que são infelizmente levados a sério como meio para “ensinar o que não se deve fazer”. Existem agressores que estão conscientes de que aquilo é mal e fazem com o único intuito de causar dor, sofrimento e obter prazer como é no caso da violência sexual evidentemente. Como também existem agressores que são pais provenientes de uma cultura anterior que já não é mais tão aceita socialmente e muito menos aceita juridicamente. Esses são aqueles que querem evitar que o filho tome decisões ruins e se torne uma pessoa com problemas comportamentais maiores no futuro (geralmente eles não tem o intuito de causar o sofrimento, mas sim de punir para evitar um possível desvio de caráter levando em consideração o próprio bem da criança no futuro). Ambas as agressões são inaceitáveis porém é necessário fazer a distinção entre a falta de instrução dos pais ou familiares que querem educar (de forma errônea) e os indivíduos que causam o sofrimento por prazer sem sequer se importarem com a criança ou terem qualquer intuito legítimo ou bondoso. Uma alternativa bastante viável e que poderia causar grande impacto na sociedade seriam campanhas tanto publicitárias para tornar o assunto mais conhecido e debatido, como também palestras a respeito de educação infantil para que se evitem as punições violentas, e informações sobre como denunciar de forma correta e rápida para que não ocorra novamente. Para o desenvolvimento da sociedade é fundamental que as crianças tenham seus direitos respeitados e os que se aproveitam da inocência delas que são indefesas devem ser devidamente punidos.