Título da redação:

Ferida Infância.

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 29/05/2017

Abandono, exploração sexual, agressão física e psicológica, são apenas alguns exemplos de violência contra crianças e adolescentes no Brasil. Número esse que cresce exponencialmente e revela a fragilidade da atuação do Estado frente ao referido problema. Segundo a UNICEF, existem hoje no Brasil cerca de 8 milhões de incapazes abandonados. Mais do que assustador, esse número expõe a quantidade de menores de idade que vivem de maneira desumana, sem usufruir de direitos essenciais, como: moradia, educação, assistência médica e alimentação. Além de não receber a proteção do Estado, esses jovens tornam-se vulneráveis a serem vítimas de outras mazelas sociais, como uso de drogas e exploração sexual. Situação também preocupante é o de crianças que sofrem violência dentro de suas residências, que de acordo com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), o número chega a ser de 70% dos casos. A violência intrafamiliar é extremamente grave, e os efeitos emocionais afetam tanto a vítima quanto o agressor, o que manifesta a necessidade de intervenção de profissionais da área de saúde, como médicos, psicólogos e assistentes sociais, afim de amenizar e reverter os efeitos da agressão. Fica evidente, portanto, a urgência de serem adotadas medidas que, efetivamente, impeçam qualquer tipo de agressão contra os incapazes, cabendo ao Estado cumprir rigorosamente as leis asseguradoras de direitos das crianças e adolescentes, como também promover campanhas educativas que incentivem a proteção a essas crianças. Por sua vez, a sociedade desempenha papel importante, devendo estabelecer diálogos que valorizem o bom relacionamento entre os pais e filhos, permitindo, assim, que crianças e adolescentes cresçam dignamente e sem a dolorosa marca da agressão.