A preocupação com as alternativas de combate à violência infantil no Brasil está presente na contemporaneidade. Considerando esse contexto, podem ser discutidos: a agressão física, negligência, abandono e o abuso sexual. Pode-se, então, avaliar o quão relevante é este assunto para a sociedade. Em primeiro lugar, é processo analisar o tipo de violência que mais acometem jovens e crianças: a agressão física. Visto que estas ofensivas são praticadas em casa, por pais, na maioria das vezes. Sabendo disso, foi publicada uma recente Lei no Diário Oficial que estabelece garantias e direitos de crianças e adolescentes, vítimas ou testemunhas de violência. Além disso, faz-se atentar para o que diz no artigo 227da Constituição Federal: “É dever da família, da sociedade e do Estado colocar a criança, o adolescente e o jovem a salvo de toda forma de negligência”. Este direito assegurado, muitas vezes não é reconhecido. Constantemente surgem nos jornais, notícias envolvendo o abandono de incapaz, a rejeição, o descaso, o descompromisso do cuidado e do afeto. Esta forma de violência afeta o desenvolvimento físico e emocional de jovens e crianças. Vale, ainda, destacar o abuso sexual. Tal prática traz “marcas” no corpo e na mente dos jovens, ainda imaturos. Pelo contexto do medo e da submissão, os efeitos negativos no desenvolvimento são evidentes. Esta situação pode ser percebida pelas “marcas” psicológicas que a criança carrega pelo resto de sua vida. Considerando o que foi discutido, fica evidente, portanto, que é essencial haver alternativas de combate à violência infantil no Brasil. Debates e campanhas de conscientização da sociedade, estimulando a mais rápida identificação da violência praticada contra crianças e adolescentes e a difusão dos seus direitos e dos serviços de proteção, já seria uma boa iniciativa.