Título da redação:

exemplo de luta

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 05/05/2017

Vencer a violência infantil é um dos desafios coletivos mais complexos para a sociedade. Com as novas constituições e o foco, cada vez maior, para os direitos humanos, a sociedade é posta em xeque ao praticar a violência contra crianças e adolescentes. Diante disso, com os assombrosos números que representam o crime contra juventude no Brasil, violência física, psicológica e sexual assolam o país e mostram a necessidade de se encontrar alternativas para conter, de forma efetiva, essa situação. O Brasil, apesar de ter uma constituição com foco nos direitos humanos e que protege a criança e ao adolescente por meio de seu estatuto e de sua lei de proteção ao menor, mostram números cada vez maiores de violência infantil. Segundo a Flacso, com base em dados do Sinam, do ministério da educação, 97.976 crianças e adolescentes foram atendidas pelo sistema de saúde ao serem vítimas de algum tipo de violência em 2014. Esse dado põe em xeque toda a sociedade brasileira, os órgãos de justiça e a eficiência do estatuto de proteção ao menor. A violência contra a criança e ao adolescente chegou a níveis assombrosos no Brasil, agressões física, psicológica e sexual são os principais tipos e segundo o ministério da saúde, essas práticas ocorrem dentro de casa, feita por pais ou familiares bem próximos. Diante desse quadro desolador, é explícito uma falha social com os mais jovens e põe em risco o futuro das gerações, a partir do momento em que essas agressões se tornam traumas profundos que atrapalham o pleno desenvolvimento do menor, segundo estudo da doutora Cecy Dushel Abranchy, coordenadora técnica de saúde mental do IFF. Em suma, a violência contra a criança e ao adolescente compõe uma crise social e se torna um grave problema de saúde pública e um desrespeito aos direitos humanos. Diante disso é necessário implantar alternativas como o plano quaternário, que consiste em: primeiro treinar e capacitar policias civis e assistentes sociais por meio de psicólogos, para que eles percebam qualquer comportamento estranho nas crianças, segundo levando esses profissionais capacitados a fazerem visitas anuais em todos os domicílios com jovens menores de idade, na tentativa de flagrar alguma situação de violência, terceiro tornando as penas mais graves para os violentadores, com penas de até 25 anos para agressão sexual e por último criando centros de reabilitação e recuperação, para que o jovem violentado e um familiar de confiança vivam em segurança por pelo menos um ano, por meio de subsídios do estado e de empresas particulares, com psicólogos e professores para que esse jovem se recupere e possa ser reintegrado à sociedade de forma digna e respeitável, sendo assim um exemplo de luta e superação.