Título da redação:

Educados pela violência

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 30/04/2017

Desde o período colonial, há agressões físicas contra as crianças. Na época, eram os jesuítas que praticavam o ato contra as crianças indígenas a fim de educá-las, sendo que esse tipo de educação não era bem vista pelos seus pais que acabavam abandonando a doutrina religiosa. E hoje, a maior parte das agressões vem por parte dos próprios pais. É cientificamente comprovado que castigos físicos ou psicológicos não são benéficos para o desenvolvimento das crianças e podem acarretar, na vida adulta, dificuldades no aprendizado e de relações interpessoais, baixa autoestima e depressão, como a psiquiatra da Coodernação Técnica da Saúde Mental do IFF, Cecy Dunshee de Abrancher pontuou. Desse modo, para assegurar o direito da criança e do adolescente de serem educados sem castigos físicos ou tratamento cruel, foi criada em 2014 a Lei da Palmada ou Lei do Menino Bernardo que prevê a difusão dos direitos das vítimas e assegura a punição do agressor. Ou seja, a própria lei brasileira está insinuando que a violência infantil tem que ser combatida e os agressores devem ser punidos, seja com advertências, seja com coerções penais. Portanto, para assegurar os direitos infanto juvenis previstos pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e pela Lei da Palmada, as coerções contra os agressores devem ser mais efetivas, como tratamento psicológico para o agressor, sendo esse supervisionado pelo Conselho Tutelar para que não haja reincidências e caso haja, devem ser inseridas as coerções penais, demandando a prisão do ofensor. Além de fazer uma campanha nas escolas destinada especialmente às crianças, com o objetivo de fazer com que, caso elas sofram algum tipo de abuso, elas denunciem a fim de que o acometedor possa ser reeducado ou preso, em caso de reincidência.