Título da redação:

Criança feliz

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 10/07/2017

Apesar de termos uma lei de proteção à criança, mas persistentemente, fatos de agressão continuam acontecendo, então, como proteger essas crianças, se na maioria das vezes ela é levada para atendimento médico pelo próprio agressor, que na hora de dizer ao médico como ocorreu, os motivos são os mais variados possíveis ,como a queda de bicicleta, escoriações provocadas pela prática do skate, brincadeiras com amigos, enfim tudo, menos o verdadeiro motivo: a agressão dos pais. Muitos são os motivos, apesar de nenhum deles justificarem a agressão à criança. Muitos pais ainda tem o conceito que numa boa educação, não se dispensa uma boa palmada. Esse conceito antigo e ultrapassado, que foi passado dos pais para os filhos através de gerações, ainda é utilizado em muitas famílias brasileiras. Ocorre que, em muitos casos a palmada, num momento de descontrole emocional dos pais, acaba virando uma séria agressão. Além disso, a criança que sofre estas palmadas repetidas vezes, pode vir a ter um comportamento agressivo, se tornar anti social, ter baixo rendimento escolar e sérios problemas psicológicos. Geralmente nesses casos de agressão, muitas vezes o pai conta com a submissão do cônjuge, justamente pela família estar assentada no modelo arcaico de poder, onde o pai é o senhor e supridor da família, o que torna difícil a punição do culpado pela agressão. Em vista desses problemas, o poder público, juntamente com o SUS e assistência social, procuram acompanhar os casos de agressão através de registros para que possam penalizar o agressor. Quanto à criança, medidas de proteção são tomadas, como a alocação da criança em outro ambiente, o seu testemunho é protegido por sigilo, bem como acompanhamento psicológico. Portanto, é preciso que o governo através da Secretária da Educação e a sociedade, promovam cursos com educadores, psicólogos e pais, de conscientização, que o castigo físico não é a melhor alternativa para a educação. Desse modo, o diálogo ou mesmo a supressão de atividades como penalidade são as melhores opções. E nas escolas, as associações de pais e mestres devem enfatizar que o castigo físico só torna mais traumático a relação da criança com os pais e colegas de escola.