Título da redação:

Aquarela da esperança

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 08/05/2017

“Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo, com cinco ou seis riscos é fácil fazer um castelo”. Eis uma canção brasileira retratando a leveza da infância: período de descobertas, de brincadeiras e de aprendizados. Todavia, há diversos casos no Brasil em que o desenho retrataria traumas e medos vivenciados. Dentre eles o trabalho infantil, a agressão física e verbal e até sexual. Nesse sentido revela-se abuso infantil, crime previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o qual deve seve ser profundamente combatido para que não prejudique o futuro desses brasileirinhos. Quando se trata da infância, os locais em que a criança frequenta podem facilitar e dar pistas para que descubram a violência que sofre. Segundo Rousseau, filósofo da Idade Média, as pessoas são como tábulas rasas – construímos e reproduzimos apenas nossas experiências. Partindo disso, o comportamento que a criança revela é fundamental para entender como ela é tratada nos ambientes em que frequenta quando não há pessoas para julgar determinadas atitudes adultas. Seja dentro de casa ou da escola a violência (assistir discussões de baixo calão ou programas impróprios para a faixa etária, ser aliciado, sofrer estupro, fazer obrigações domesticas, ser espancado, sofrer bullying) deve ser primeiramente identificada. Terapeutas infantis indicam que quem convive com crianças deve ficar atento às mudanças de comportamento não só do crescimento, mas também em relação às atividade que realizam, se estão introspectivas, se apresentam estranhamento perto de certos ambientes ou pessoas, se o desemprenho escolar caiu. Tais atitudes se serão, no entanto, observadas se os pais souberem da sua importância. Por isso é conveniente que o Governo Federal utilize a mídia como veículo para propagandas alertando adultos sobre o assunto. Caso a violência seja praticada em casa, outras Instituições Sociais devem estar atentas. Os educadores da escola têm o papel imprescindível de criar vínculos com as crianças por meio do diálogo, de peças teatrais e histórias lúdicas contadas para que elas venham a sentir liberdade para falar ou demonstrar episódios de violência que acontecem no ambiente familiar. Nesse ponto, entra também a vizinhança a qual precisa denunciar sempre que souber de casos de menores de idade trabalhando ou sofrendo qualquer tipo de abuso. Vale ressaltar que assistentes sociais poderiam visitar locais onde há maior probabilidade de presenciar violência infantil, à exemplo casas noturnas e postos de venda de entorpecentes. Para esses casos em que a guarda dos pais está sujeita a ser perdida, o Poder Executivo poderia melhorar a infraestrutura das casas de abrigo e do atendimento aos menores nas delegacias especializadas na criança no adolescente; poderia também dar apoio de assistência social à ONG’s como Criança Esperança. Assim, o Brasil seria desenhado com mais sóis, pois as crianças cresceriam livres de traumas por negligencia estatal, escolar e familiar.