Em virtude dos debates a respeito das alternativas de combate à violência infantil no Brasil, encontra-se dificuldade em encontrar formas eficiente para solucionar esse problema. Diante disso, urge empenhos mais elaborados tanto pelo Poder Público quanto pela sociedade civil com o fito de buscar mecanismos eficazes para mudar esse cenário atual. Segundo Jean-Paul Sartre, a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Essa agressão física, sexual ou psicológica pode ocasionar danos tardios a criança, como ocorre ao personagem Claireece Jones, de 16 anos, do filme “A preciosa”, ela encontra um meio de fugir da sua existência traumática, se refugiando na imaginação por conta dos abusos sexuais do pai e as diversas formas de violência da mãe. Isso ocorre na realidade, conforme dados divulgados pelo CRAMI [Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância], onde mostra que 90% desses casos não são denunciados. Diante disso, evidencia-se a necessidade de melhores políticas públicas para o controle desses casos. Além disso, a Lei da Palmada diz que a criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigos físicos. No entanto, a educação utilizada pelos pais como a cultura do medo demonstra como a agressão é presente na sociedade, e mesmo com as existentes leis, ocorre a negligência no ato de cumprir elas. Desse modo, demonstra-se a necessidade da conscientização da população no modo de educação das crianças, uma vez que elas são o futuro do nosso país. Portanto, é notório que o Governo e a sociedade civil devem trabalhar juntos para buscar meios para a solução desse problema. Para isso, o Governo Federal deve construir delegacias especializadas em crimes de agressões contra crianças e adolescentes, e aumentar a pena para quem pratica, a fim de atenuar essa prática na sociedade. Além do mais, cabe a escola criar palestras educativas, visando informar os pais a forma correta de educar e conscientizar os jovens sobre seus direitos. Assim, é possível existir mudanças no nosso país.