No filme, O Silencio de Lara, uma garota de apenas 13 anos, sofre de abusos sexuais desde sua infância, mas com a ajuda de comerciais de TV contra a violência infantil, ela denuncia seu agressor. Já fora dos filmes, a violência infantil é uma realidade no Brasil, e os índices aumentam cada vez mais, tornando-se necessária a tomada de medidas que resolvam definitivamente o problema. Contemporâneo de grandes movimentos, Jean Paul Sartre afirmou que a violência, independente de como ela se manifestar, é sempre uma derrota. Apesar da classificação de violência infantil como crime hediondo, e a criação de leis especificas para proteger as crianças, a cada hora, 5 casos de violência são registrados no pais, segundo o Ministério da Saúde. Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. A violência física lidera o ranking de agressões a crianças no Brasil, a maior parte dos casos é cometida pelos pais, pois acham que é mais eficaz punir a criança com agressões do que dialogar e falar sobre as consequências de seus atos. Ademais, por ingenuidade ou desconhecimento de como proceder diante da violência, muitas vitimas não denunciam, perpetuando os abusos e a impunidade. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em parceria com os juizados da infância, o Ministério das comunicações deve realizar campanhas midiáticas, com o objetivo de alertar a população a respeito da violência contra as crianças no Brasil, e as formas de denunciar tais agressões, com o fito de impedir futuros crimes. Como o ativista Martin Luther King já dizia, toda hora é hora de fazer o que é certo, logo, a Polícia Civil precisa criar uma ouvidoria pública online, que receba denúncias anônimas de violência contra a criança e investigue-as, preservando a identidade e integridade das pessoas.