Título da redação:

Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Tema de redação: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 07/05/2017

No Brasil hodierno, há um grande índice de violência infantil. Segundo a UNICEF, a cada dia são reportados cerca de 129 casos de violência contra crianças e adolescentes. Esses casos incluem não só agressão física, mas também psicológica e sexual. O mais preocupante é que, na maioria das ocorrências, o agressor é um parente próximo da vítima. Portanto, é necessário, com urgência, analisar alternativas de combate à violência que esses menores sofrem. A priori, é válido ressaltar o que consta nos artigos 3º e 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente: o menor goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana e é dever da família, da sociedade e do poder público assegurar esses direitos. Logo, para cessar com as violências, é indispensável pensar em alternativas de combate nos três âmbitos que o ECA traz. O primeiro deles é o da família. Há uma cultura característica do brasileiro de que para educar o filho se faz necessária uma agressão física. Essa é uma ideia errônea e que deve ser desfeita da mente dos pais. Uma alternativa para reeducar os familiares é realizar mais projetos como o da UNICEF, que auxilia famílias a educarem seus filhos com base no diálogo e carinho, por meio de campanhas de enfrentamento à violência contra o menor. O segundo e terceiro âmbitos a serem tratados são a sociedade e o poder público. Aquela deve ter a consciência de que deve denunciar sem nenhum receio qualquer violência contra o menor, pois, assim, estará cumprindo seu dever. Já o poder público, além do disque denúncia que já possui, deve realizar mais campanhas sobre o assunto em grande escala, utilizando meios de comunicação em massa para atingir a maior parte da população, gerando uma conscientização sobre o tema. Em face dessa realidade, é imprescindível que as famílias, a sociedade e o poder público se conscientizem de que é seu dever proteger o menos. Para isso, é preciso transformar, por meio de campanhas de combate à violência infantil, a cultura enraizada na população que liga a educação à violência.