As crianças são o futuro das nações, onde a família e escola são os principais responsáveis pela educação e formação deles. Porém, atos de violência infantil podem ocorrer em ambientes como estes, havendo a possibilidade de gerar novos adultos também violentos, causando assim, o rompimento de organizações da sociedade, gerando resultados negativos na construção de um país. A agressão, sendo física ou mental, pode levar a traumas difíceis de serem esquecidos. Primeiramente, é comum casos de agressão a crianças em locais de primórdio, como as creches. Meninos e meninas tendem a estranhar o novo ambiente à qual eles são inseridos. A falta de aprimoramento, dos professores responsáveis, pode levá-los a prática de maus tratos. Porém, principalmente nessa idade, tais atos levariam a uma forte traumatização infantil, com consequências a curto e longo prazo, como a ação de ficarem calados, com medo e negação de se socializarem, por exemplo. Em segundo lugar, práticas utilizadas em gerações antigas ainda vigoram na atualidade, sendo uma delas, a maneira educacional escolhida pelos pais, como a utilização de castigos físicos em seus filhos. A lei formulada em 2014, conhecida com Lei da Palmada, visa proibir a utilização desses tipos de punições sobre crianças e adolescentes, na qual prevê penas aos responsáveis. Porém, ainda em 2017, segundo a EBC, a cada uma hora, 5 casos de violência contra criança é registrado, mostrando o alto índice de violência infantil atual. Em terceiro lugar, os jovens fazem parte de um alto índice de casos de estupro no Brasil. Segundo a IPEA, quase 70% das vítimas, no país, são crianças e adolescentes. A consequência desse ato interfere no futuro de cada um, podendo causar fobias, isolamentos, depressão e até consumo de drogas. Somente no Estado de Pernambuco, em 2016, cerca de 1500 casos foram registrados, segundo o site UOL. Os altos índices refletem a imagem de uma sociedade que ainda se encontra em situações preocupantes, tanto com a proteção, quanto na recuperação. Fica evidente, portanto, que as consequências da violência infantil afeta amplamente o país e, que precisa ser rapidamente resolvida. Cabe ao MEC, junto com o ECA, desenvolver instituições de apoio às vítimas, com a participação de psicólogos que acompanham o paciente a longo período. O dique denuncia, junto com o aumento das fiscalizações em instituições escolares e familiares, tem como objetivo reforçar a segurança, na qual o SENAP realizaria. As mudanças mostram esperança em um futuro melhor, pois segundo Maquiavel, “uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança”.