No Brasil, notícias de violências são veiculadas diariamente e a situação se torna mais preocupante quando se trata de violência infantil. Assim, o abuso sexual, a agressão física e o trabalho forçado estão entre os principais tipos de maus tratos contra as crianças. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a figura materna é a principal autora das agressões físicas, haja visto a grande sobrecarga de responsabilidade em educar e cuidar dos filhos. Este fator se torna mais agravante em grupos de baixa renda e sem orientação familiar o que também acarreta a evasão escolar para submissão de trabalhos forçados. Por outro lado, o índice de abuso sexual infantil está mais relacionado a figura paterna e membros do sexo masculino do convívio diário. Neste interim, o Governo Federal sancionou leis como a do Menino Bernardo que faz com que a criança seja amparada e protegida, bem como trata com mais rigor casos de violência física, psicológica e sexual, bem como a Coordenação de Denúncias dos Direitos da Criança e do Adolescente (CISDECA), criou o programa Disque 100 que atende por dia em média 129 denuncias de violência infantil, o que causa grande preocupação pois a alta estatística significa que ainda existem várias violências sem serem reportados aos órgãos de defesas. Em face aos dados apresentados, é sabido que os órgãos como o Conselho Tutelar, CISDECA e Secretária de Proteção a Infância estão empenhados em cuidar das causas infantis, no entanto, é preciso que as fiscalizações continuem com mais rigor. É notório ainda, que esse problema também deve ser tratado pelo órgãos de educação e saúde, cabendo a estes promoverem ações sobre o tema explicando que existem leis de amparo às crianças e que há o programa Disque 100 que recebe denuncias contra todo tipo de maus tratos infantis, estas ações são licitas para que o combate a violência infantil seja estimulado e que as denuncias continuem sendo feitas.