Título da redação:

A violência infantil e seus impactos

Proposta: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Redação enviada em 15/05/2017

A violência infantil não é algo atual, ela está arraigada no passado da sociedade. Nesse contexto, observamos que existem diversos tipos de violência, mas as que alcançam maior êxito são a física, psicológica, sexual e institucional, que trazem muitos danos a vítima. Mas, como acabar com esse mau que assola a sociedade, se as vítimas, na maioria das vezes, não sabem como agir? As hostilidades com os menores causam sérios danos, porque a vítima ainda está em idade de formação, e carrega traços desse período por toda a sua vida. Muitos adolescentes que cometem atos infracionais são pessoas que já passaram por algum tipo de agressão, conforme relata o colegiado do Conselho Tutelar de Marechal Cândido Rondon, salientam ainda que transtornos psicológicos e problemas em relacionamentos são consequências frequentes enfrentadas por quem foi violentado no início da vida. Visto isso, a sociedade deve ter um cuidado especial com os agredidos e agressores, para que o problema não se difunda ainda mais. Outrossim, é importante salientar que é preciso ter uma atenção especial com a violência física, já que esta é a que mais ocorre e é realizada principalmente por pais e responsáveis. Segundo o Sistema de Agravos e Notificação (Sinam) do Ministério da Saúde, ao menos 97.976 dos atendimentos prestados a menores é causado por ataque físico. O país já tomou algumas medidas para eliminar tal mal, como a Lei da Palmada, porém punições mais efetivas devem ser adotadas. Observando os fatos é inegável que atitudes devem ser tomadas para solucionar o problema. Portanto é viável que as Superintendências de Educação, juntamente com as escolas, façam campanhas de conscientização dos alunos, por meio de palestras que expliquem o que é, e como deve ser combatida a violência infantil. Ademais, a União, Estados e Municípios devem disponibilizar acompanhamento psicológico para crianças e adolescentes que passaram por tal transtorno, minimizando assim o efeito dele. Também é de grande relevância que ocorra uma emenda constitucional, proposta pelo Parlamento brasileiro, que deixe a Lei da Palmada mais rígida. Dessa maneira, a violência infantil ficará no passado.