Uma pesquisa realizada pela Fundação da Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 2015, relatou que a cada 12 minutos uma criança é violentada no país. Os tipos de violência infantil são diversos, porém entre eles se destacam o abuso sexual infantil e agressão física. Um número muito preocupante que está ligado diretamente ao surgimento de problemas sociais e emocionais como traumas psicológicos. Assegurados na Constituição Brasileira, a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais. No entanto, números alarmantes de casos de violência infantil demonstra que a situação é um problema que interfere em toda a sociedade visto que como conseqüências, fomenta na vítima dificuldades em seu crescimento e desenvolvimento pessoal e físico, além do trauma psicológico sofrido na infância perdurar ao longo da vida. Sancionada em abril de 2017, uma nova lei estabelece garantias e direitos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.Contudo, a criação de leis não é suficiente para colocar fim a essa prática, em que 80% dos casos são cometidos por parentes próximos, conforme Unicef. Nota-se , portanto, que é necessário a implementação de políticas de base mais fortes e consolidas por parte do Governo Federal, como providenciar novas delegacias especializadas nessa forma de agressão, punição mais rígida e severa à todos que cometerem qualquer crime deste meio.Ademais,é imprescindível também a participação de toda a comunidade em contribuir para sanar esta violência, através de denúncias ou amparo às vítimas. Do mesmo modo,é fundamental a atuação da mídia por meio da divulgação de casos e também ao combate à este mal,através de projetos de conscientização. É importante que haja a cooperação de todos para que nenhum criminoso saia impune , pois como dizia Montesquieu: "A injustiça que se faz a um,é uma ameaça que se faz a todos".