A atual Constituição Federal, promulgada em 1988, é a lei fundamental e suprema do Brasil, a qual garante a saúde como direito social. No entanto, esse direito é violado na medida em que há falta de médicos, medicamentos e hospitais, provocando, consequentemente, a demora no atendimento no serviço de saúde publica na maioria dos setores. Com o avanço tecnológico e na área da medicina, hoje, existem diversos tratamentos, medicamentos, equipamentos e especialidades médicas que podem melhorar a vida da população. Segundo Milton Santos, a globalização atinge o mundo todo, mas não todos os lugares. Dessa forma, essas inovações não chegam a todos os indivíduos, haja vista que, existem municípios que não portam hospitais, já os que existem carecem em muitos aspectos, ressaltando a falta de profissionais, de verbas publicas e, principalmente, falta de infraestrutura. Ademais, a insuficiência existente nos centros de saúde e hospitalares acarreta em um aumento de tempo do atendimento dessas instituições. A carestia de um medicamento ou de um auxílio promove o crescimento das filas de esperas, observadas principalmente nas cidades grandes, as quais prejudicam a qualidade de vida da população, haja vista que, em casos de doenças graves o paciente pode vir a morrer durante a espera ou ter sua doença agravada durante esse período. Ademais, segundo a revista Veja, cerca de 70% dos brasileiros pertencem às classes mais pobres, sendo assim, mais da metade da população do país está sujeita a esse precário setor. O sistema público de saúde, portanto, deve receber maior assistência governamental, por meio de mais investimentos, vindos da receita federal, para criação de mais hospitais e de ambulatórios, além de também investir na formação de mais médicos e no fornecimento de mais medicamentos, tendo em vista a melhora do atendimento da área em todo território brasileiro. O Ministério da Saúde, por sua vez, deve fazer uma parceria com empresas privadas do setor da saúde, fornecendo uma diminuição de impostos àquelas que proporcionarem descontos elevados às famílias de baixa renda, com o objetivo de que casa vez mais indivíduos tenham acesso á saúde como um todo.