O escritor e dramaturgo Berard Shaw pondera ser a vida muito curta para refletirmos assunto que não tenham significativa relevância. Poucos assuntos são, hoje, mais relevantes que as condições da saúde pública brasileira. Cerca de 150 milhões de brasileiros fazem uso do SUS (Sistema Único de Saúde) e acreditar que as condições precárias oferecidas a população, não trará agudos problemas sócias é pensar de forma leviana e negligentemente. Segundo á constituição brasileira de 88,alguns dos direitos básicos do cidadão são, lazer, moradia, educação e saúde. Entretanto, nesse último quesito há uma contradição, pois, o Brasil é o país da América do Sul que menos investe na saúde. A falta de investimento do Governo Federal, a falta de infraestrutura e de salários dignos, juntamente com a má distribuição dos mais de 400 mil médicos brasileiros (que estão concentrados nas capitais e grandes cidades) contribuem para esse déficit na saúde. Na maioria das instituições de saúde como, hospitais, maternidades e pronto-socorro, existem problemas desde a estrutura até os medicamentos para uso. Muitas vezes ocorre uma superlotação nessas instituições. Sem mencionar as inúmeras filas que a população espera para receber tratamentos, cirurgias e até consultas. Portanto, diante da problemática discutida, medidas são necessárias para solucioná-la. O Governo Federal deve investir o dinheiro publico na saúde, os mais de 400 mil médicos devem ser redistribuídos para todos os Estados brasileiros e não haver a priorização de determinados locais. E por fim, a população precisa de uma conscientização dos seus direitos e dos deveres do Estado.