Segundo a Constituição Brasileira, a saúde é um direito fundamental de todo e qualquer ser humano e deve ter todas as suas necessidades satisfeitas pelo Estado. Analisando o quadro atual da saúde pública no Brasil, são alarmantes as dificuldades passadas pela população, pelos profissionais da saúde e hospitais que sofrem com carência de ferramentas básicas impossibilitando o atendimento adequado de várias pessoas em virtude da má administração pública e falta de recursos. Com isso é importante refletir sobre esses problemas enfrentados pelos brasileiros e elaborar maneiras de solucionar tais questões. Antes de tudo é importante levar em conta que a maior parte das dificuldades que desafiam a saúde pública é devido à má administração e a falta de prioridade dada pelo Governo. Pesquisas recentes divulgadas pela mídia mostram que os hospitais sofrem com falta de recursos, leitos, medicamentos, médicos e até mesmo problemas estruturais. No ranking mundial o Brasil apresenta a sexta maior economia do mundo evidenciando que os problemas não são causados por falta de condições, mas sim por falta de prioridade e desvios de verbas públicas como exemplo a corrupção, que é grande no país. Sabe-se, também que, a população de renda baixa é ainda mais prejudicada visto que suas condições permitem apenas utilizar o SUS (Sistema Único de Saúde), que também enfrenta seus problemas. O SUS permite que as pessoas tenham atendimento médico e tratamento gratuito para determinadas doenças, porém a falta de médicos, leitos hospitalares e medicamentos fazem com que inúmeras pessoas não possam ser atendidas ou não obterem um atendimento satisfatório a sua necessidade. Além disso, há os médicos que acabam sendo responsabilizados por não poderem atender seus pacientes da maneira correta devido a essas inconstâncias. Pode-se concluir, portanto, que a Constituição trata a saúde pública como um direito inalienável do cidadão e apesar do Brasil ocupar a sexta maior economia do mundo enfrenta barreiras no cumprimento da lei da constituição em consequência de uma administração negligente acarretando na falta de recursos. É necessário então que o Governo priorize mais a saúde pública mandando maiores verbas que supram as necessidades da população. Também que, a Justiça esteja atenta por meio de monitoramento dos envios das verbas para garantir que não haja desvios e que a população possa vir cobrar seus direitos por meio de manifestações pacíficas e também por meio do voto contribuindo assim para a melhora da saúde pública brasileira.