Dentre os problemas enfrentados pelo Estado Brasileiro, está a garantia de proporcionar o direito à saúde pública a todos com qualidade, mas o que se vê são hospitais superlotados e falta de profissionais, ocasionados pela má gestão e falta de investimentos, deste sua criação em 1988. O modelo atual do Sistema Única de Saúde (SUS) remonta da vigente Constituição Cidadã ou seja, a quase 30 anos e o mesmo problema permanece: a superlotação. Segundo o Tribunal de Contas da União, mais de 60% dos hospitais enfrentam esse problema. Por conseguinte, quem sofre nos corredores hospitalares é a população carente. Diante de tal fato, pacientes estão morrendo nos corredores dos nosocômios, como noticiado no Hospital Geral de Fortaleza em 2017. Esse abarrotamento no SUS coloca por terra a dignidade da pessoa humana, corroborando com o pensamento de Aristóteles que o homem nasceu para ser escravo da injustiça social. Isso também é ocasionado pela falta de médicos e pela má distribuição dos já contratados, embora o Governo Federal tenha instituído, recentemente, os programas “ mais médicos ” em 2013 e “Saúde da Família”, visando equacionar esse déficit e melhorar o atendimento primário, entretanto, o que se percebe, devido aos baixos salários pagos, é baixa atratividade. Esse descaso eleva, ainda mais, a desumanização e provoca indignação social. Para minimizar essa disparidade, segundo o Ministério da Saúde, o Governo Federal em 2015 ,investiu cerca 15 bilhões, valor aquém se comparado ao Reino Unido. Os baixos investimentos e o mal gerenciamento, assim como a corrupção patente dificultam a melhoria das condições básicas de atendimento de infraestrutura e aquisição de equipamentos como macas e remédios. Diante dos fatos citados, conseguir-se-ão a redução da superlotação dos hospitais e melhoria no atendimento, por meio uma gestão responsável, fazendo muito com pouco recursos ,além de grandes investimentos dos entes estatais. Igualmente com a priorização dos programas sociais existentes, como Saúde da Família e Mais Médicos, para fortalecer a saúde primária e equalizar o atendimento no país .Outra forma, seria aumentar a descentralização dos serviços de saúde para o Terceiro Setor. Bem como quando houver a mobilização pela população nos meios de comunicação(redes sócias, jornais), cobrando dos Ministérios Públicos e Tribunais de Contas as fiscalizações dos recursos públicos com punição de gestores corruptos.