O Brasil é um dos poucos países que oferecem um sistema de saúde pública. Contudo, esse programa, Sistema Único de Saúde, SUS, embora seja um projeto promissor no papel, ele apresenta diversas defasagens, como a falta de profissionais da saúde e insalubridade na infraestrutura dos hospitais e postos de saúde. Observa-se que, dois terços da população brasileira são dependentes do SUS, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. Todavia, nota-se, sobretudo nos municípios periféricos, que há carência de médicos especializados, como pediatras e neurologistas, e de equipe multiprofissional, como enfermeiros, assistente social e farmacêutico. Dessa maneira, os casos dos pacientes são burocratizados, o diagnóstico e o tratamento adequado são retardados, visto que necessitam de encaminhamentos para outras unidades, normalmente, nas capitais ou cidades maiores. Em decorrência disso, há piora no quadro do indivíduo, ou em situações extremas, o leva a óbito. Outro fator que deteriora o SUS é a insalubridade da infraestrutura desse sistema. Embora a ciência aprimore os equipamentos hospitalares e modernize a medicina, os hospitais públicos e postos de saúde enfrentam dificuldades. Evidencia-se que, há falta de materiais de trabalho, como medicamentos, que inviabiliza a atuação dos profissionais da saúde. Além disso, a carência de leitos e, logo a superlotação configura em corredores ocupados por pacientes e, em virtude disso, há a exposição do indivíduo a diversos riscos de doenças. Em consequência disso, os hospitais são obrigados a restringir os atendimentos por meio do fechamento de algumas alas, como a maternidade ou fechamento de todo hospital. Por fim, o acesso à saúde pública no Brasil apresenta problemas críticos. Portanto, é imprescindível que o Governo Federal, por meio de políticas competentes, como remuneração proporcional e digna, fixe médicos e outros profissionais nas áreas mais afastadas. Ademais, é indispensável que o Estado direcione maior quantidade de verbas à saúde a fim de reformar e abastecer os hospitais e postos de saúde com medicamentos, macas, lençóis, etc.