A saúde pública precária é um dos maiores desafios da contemporaneidade brasileira. Nesse aspecto, o Sistema Único de Saúde em questão tem o objetivo de atender a todos os brasileiros, sem distinção, no entanto, este apresenta falhas severas em sua estrutura, corroborando em profundas consequências na vida dos cidadãos, tornando-os, dessa forma, desprovidos dos seus próprios direitos humanos e essenciais. A princípio, é possível inferir que a problemática está relacionada a uma sociedade desestruturada. Isso se deve ao fato de persistir uma elevada desigualdade social no Brasil e, portanto, pouco investimento na saúde pública brasileira, mais frequente nas regiões vulneráveis da sociedade. Tal conjuntura é ainda intensificada quando, segundo a Sociedade Brasileira Pediátrica, cerca de dez mil leitos pediátricos foram desativados em seis anos no Brasil, uma vez que a saúde, independente do setor, deveria ser um direito fundamental e, devido a isso, obrigatório, contudo, na prática torna-se algo incerto e duvidoso. Nessa perspectiva, é cabível enfatizar que a Constituição Federal de 1988 assegura a todos o acesso a educação, trabalho e saúde de qualidade. No entanto, há certa discrepância entre a sua teoria e a realidade brasileira, que, quase três décadas posteriores, permanece gravemente pobre e com uma profunda desigualdade. Sendo assim, é indispensável medidas capazes de assegurar o bem estar da população brasileira submetida às condições precárias da sociedade. Posto isso, cabe ao Governo Federal assegurar-lhes seus devidos direitos contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, investindo no SUS (Sistema Único de Saúde) e ampliando o número de médicos especializados; Além disso, deve-se aplicar verbas diretamente na compra dos medicamentos a serem distribuídos gratuitamente nos hospitais públicos, garantindo aos cidadãos a possível manutenção de uma vida saudável. Ademais, o Ministério da Saúde deve criar uma ouvidoria voltada às reclamações dos usuários do sistema, a fim de agir efetivamente sob os problemas da população. Dessa forma, a contribuição para um futuro próspero na saúde pública será de fato iniciada.