O período imperialista no Brasil, ao longo do século XVI, foi evidenciado pela disseminação de doenças aos índios agravadas pela vinda dos portugueses. Hoje, em limiar do século XXI, mesmo com a grande facilidade de conhecimento e prevenções de doenças, as condições são precárias na infraestrutura e a desqualificação de profissionais ocasiona um grave problema social na saúde pública. A má administração financeira passa a ser uma assertiva inegável e preocupante, deixando explícitas marcas na saúde da sociedade. Primeiramente, é fundamental enfatizar o Art. 196 da constituição "A saúde é direito de todos". Logo, é válido analisar que a saúde pública é essencial para a melhoria na qualidade de vida. À vista disso, a falta de funcionários da saúde em áreas rurais caracteriza uma precariedade na vida dos indivíduos que precisam se deslocar à distantes locais em busca de tratamentos. Longas filas de espera, indisponibilidade de equipamentos e médicos são fatos em hospitais públicos, assim, serviços particulares passam a ser prioridade na busca dos tratamentos. A destrutiva corrupção pública e fraudes no sistema são reflexos da baixa qualidade dos atendimentos, que, segundo pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde, o SUS tem uma média de 5,5 de 10. Pacientes que sofrem de dengue, por exemplo, precisam de frequência constante nos postos de saúde, mas infelizmente devido à falta ou má distribuição de medicamentos, ou despreparo dos profissionais, preferem abdicar do tratamento. Há ainda, casos como o de Josias Farias, jovem de Santa Catarina, que facilmente simulou ser médico, destacando-se, uma situação precária da administração da saúde. Diante disso, cabe aos órgãos governamentais, juntamente com ONGs, implementarem a fiscalização do sistema de saúde público e privado, com objetivo de coibir possíveis corrupções. Ademais, investir em locais mais acessíveis para a população rural buscar tratamentos. Outrossim, a mídia e iniciativas privadas podem realizar ficções engajadas, divulgar projetos e realizar campanhas preventivas de doenças como conscientização para a população. Também, escolas devem difundir ações sócio educativas, elaboração de debates e palestras em questões da saúde pública. Desse modo, futuramente, poderemos usufruir da saúde pública.