Prevista na Constituição (Art. 196), a saúde é algo que deve ser garantida à população. A via de acesso entre a saúde pública e a população é feita pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Esse é sistema responsável pelo atendimento gratuito de pacientes, mas apresenta suas falhas, devendo assim ser discutido os problemas e as melhoras a serem feitas nesse sistema vigente. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar que o SUS é um modelo com forte potencial, mas sua gestão falha. É dito isso, pois esse sistema oferece muitos serviços dos quais muitos brasileiros não conhecem, como acompanhamento médico para soropositivos, cirurgias, consultas, exames. Entretanto, a falha gerencial se reflete nas longas filas de espera, falta de leitos, pouca quantidade de médicos em determinadas regiões e escassez de remédios. Uma vez apresentados os problemas, pode-se, então, apontar as causas, as quais são basicamente norteadas pela baixa verba e corrupção. O baixo orçamento ocorre devido aos discretos aumentos de investimento, cujos quais não acompanham a inflação do país. Dessa forma, tem-se aumento em número absoluto, mas na prática não ocorre devido à inflação. Já a corrupção, o que diretamente afeta a verba, se caracteriza por desvios de dinheiro público, diminuindo o orçamento destinado à saúde. Corrigindo essas falhas estruturais, seria possível aumentar o número de médicos, medicamentos e leitos, diminuindo, desse modo, as filas. Tal compromisso de aumento de verba deve ser feito por meio do Poder Executivo e Legislativo, os quais devem fixar um teto de investimento alto por meio de uma PEC, alavancando assim a verba para a saúde. Junto a isso, cabe à população se alertar de políticos corruptos, votando, dessa maneira, nos partidos que de fato firmam compromisso com o bem público em geral. Esses partidos são aqueles que não recebem investimento empresarial.