Título da redação:

Não elitizem a saúde

Proposta: Acesso ao sistema público de saúde: os problemas enfrentados pelos brasileiros

Redação enviada em 15/06/2017

Muito se discute sobre a saúde pública no Brasil e, um direito que deveria ser universal, não é devidamente assegurado pelo Estado. Isso se deve ao subfinanciamento que o sistema público de saúde recebe, e tendo em vista o atual contexto brasileiro, onde 150 milhões de pessoas dependem exclusivamente dele, começa a faltar recursos e os hospitais ficam sem estrutura para suportar a demanda de pacientes. Resta saber se os poderes públicos irão eliminar os desafios enfrentados pelos brasileiros. Em primeiro lugar, observa-se que a falta de verba coloca em xeque a estrutura dos hospitais, tendendo a piorar. Assim como é defendido pelo doutor Dráuzio Varela em seu canal no YouTube, o subfinanciamento da saúde pública a coloca em um estado que, futuramente, pode piorar. Tal problema é visto pela superlotação, retratada em uma pesquisa em sete capitais feita pelo jornal Estado de São Paulo, em que a fila de espera em cirurgias ultrapassa os 100 mil e, além disso, com o envelhecimento populacional, a demanda por um sistema de saúde viável intensificará e o estado do Sistema Único de Saúde irá agravar. Sendo assim, a falta de verba fará com que aumente a superlotação nos hospitais. Ademais, a falta de recursos no SUS, reflexo dessa falta de verba, mostra a precariedade desse sistema. Em fevereiro, o Jornal Anhanguera, Goiás, denunciou a falta de leitos de UTI em todo o estado, além de equipamentos danificados em Águas Lindas, próximo a Brasília. Outro exemplo é a falta de medicamentos nas farmácias populares, como ocorre na região metropolitana de Belo Horizonte, com o fechamento dessas, exposto pelo Bom Dia Brasil. Desse modo, essa precariedade afeta quase dois terços da população, principalmente de classes baixas e médias. Nesse contexto, portanto, é necessário ações para assegurar o direito à saúde no Brasil. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve ampliar a verba para o SUS, repondo os equipamentos danificados e ampliando as opções de hospitais, para uma realocação dos pacientes, reduzindo a superlotação. Outrossim, as Secretarias de Saúde nos estados podem fazer acordos com as redes privadas para que os casos mais graves possam ser enviados gratuitamente do público para o privado, permitindo o envelhecimento saudável. Por fim, as farmácias privadas devem aderir ao programa Farmácia Popular, dispondo de descontos acessíveis a população cadastrada no plano. Feito isso, a saúde voltará a ser um direito universal no Brasil.