O Sistema de Saúde do Brasil consiste em duas áreas, os planos de saúde e o SUS, que na teoria dá assistência a todos os brasileiros, um direito garantido pela Constituição Federal de 1988. Desde que a saúde pública se tornou um dever do Estado pode se observar um grande avanço em diversos índices relacionados ao assunto, como a expectativa de vida que passou 66 anos para 74, mas que ainda não atendem suficientemente uma população tão grande e diversificada. O conceito de saúde pública que é admitido pela Organização Mundial de Saúde é que esta é a ciência e a arte de prevenir doenças, prolongando a vida e possibilitando a saúde física e mental. Observando esta concepção é possível entender que a questão da saúde vai além de tratar a doença, mas focando ainda mais na prevenção. Entretanto, o que mais se observa no Brasil é uma política fraca de precaução, que visa apenas em propagandas pouco efetivas e que não mobilizam a população a buscar melhorias nas condições de vida. Ademais, tratamentos na área da saúde possuem custos elevados e que, algumas vezes, não garantem resultados. Analisando o Brasil, que é um país emergente, atender a mais de 207 milhões de pessoas é uma missão praticamente impossível, por isso o SUS é visto como um sistema ineficaz no qual é possível encontrar diversos problemas estruturais: falta de leitos, falta de medicamentos, falta de profissionais, falta de vagas e falta de verba, por exemplo. Os motivos supracitados mostram-se cada vez mais agravantes na situação brasileira, observando uma inversão pirâmide etária, envelhecendo a população, tendem a encarecer ainda mais a saúde pública, visto que pessoas mais idosas tendem a gastar mais com saúde pois está estará cada vez mais fraca. Conjuntamente, a rotina do brasileiro também tem se mostrado outra agravante, já que os maus hábitos de alimentação e a falta de uma rotina de exercícios tendem a aumentar o número de obesos que consequentemente tem outras doenças associadas, como a diabetes e doenças cardiovasculares. Diante do exposto, portanto, evidencia-se as questões no sistema de saúde público brasileiro decorre do foco apenas no tratamento. Por conseguinte, para solucioná-los, o Ministério da Saúde pode buscar uma ampliação das políticas preventivas, mantendo as propagandas e investindo em obras de saneamento básico em periferias e ampliação do programa Estratégia de Saúde da Família. Desse modo, menos pessoas precisarão de tratamento e os hospitais ficarão menos cheios e os gastos serão melhores distribuídos, buscando atender cada vez melhor e mais pessoas.