A Saúde Pública tem a função de evitar doenças, prolongar a vida e promover saúde física e mental. No entanto, quando se observa o panorama do sistema público de saúde do país, é indubitável a ineficiência na execução de seu função. Entre outros impasses que causam essa ineficiência, é possível destacar a falta de médicos, a demora para atendimento e ansuperlotação em hospitais. Segundo o IPEA, em 58,1% dos hospitais há falta de médicos. Dessa forma, a população que é dependente desses serviços públicos fica sem os atendimentos necessários para a manutenção da saúde. É comum ver em jornais diversos casos nos quais pacientes morrem devido à falta desses atendimentos. Apesar da grande arrecadação de impostos, de acordo com o Centro Brasileiro de Estudo, o Brasil é um dos países que menos investem na rede de saúde pública. Consequentemente, hospitais apresentam péssima infraestrutura, falta de leitos e equipamentos. Dessa forma, é necessário esperar muito tempo para ser atendido, mais tempo ainda para realizar exames e anos para fazer uma cirurgia. Além disso, a falta de leitos em hospitais gera superlotação, diminuindo ainda mais a qualidade do atendimento. A insatisfatória ação da rede de saúde pública necessita de reformas para atender à população de forma eficaz. É essencial que haja uma administração estratégica que diminuía os gastos e aumente a eficiência. Ademais, o Estado deve garantir profissionais qualificados e todos os equipamentos necessários, reduzindo o tempo de espera e promovendo melhor atendimento. Outrossim, o Ministério da Saúde deve criar campanhas que auxiliem o trabalho preventivo, reduzindo o número de doentes. Destarte, disponibilizando um sistema de saúde público com qualidade para todos brasileiros.