O SUS foi criado na Constituição Federal de 1988, para unificar e assegurar a saúde a todos brasileiros. Entretanto, esse sistema público não consegue garantir a qualidade em âmbito nacional, pois, ele passa por problemas estruturais, administrativos, e descumpre um direito constitucional básico. Nesse sentido, faz-se necessário levantar suas causas e consequências, a fim de minorar os danos à sociedade. Primeiramente, é importante ressaltar a precariedade dos hospitais brasileiros. Nessa ótica, as casas de saúde não têm estrutura suficiente para suprir o contingente populacional, principalmente nas grandes cidades, seja pela falta de mão-de-obra, ou de material para o trabalho. Tal situação colabora para incidentes como o não atendimento de alguém necessitado e, por ventura, pode gerar ocorrências de óbitos. Além disso, outro fator desse impasse é a improbidade administrativa dos governantes. Ademais, a corrupção implica diretamente na carência que vive o sistema de saúde pública, a exemplo disso, segundo o TCU, 9.3 bilhões foram desviados dessa área nos últimos 10 anos. Além do mais, os problemas mencionados anteriormente poderiam ser menores, ou inexistentes caso essa verba fosse empregada corretamente. Fica claro, portanto, a necessidade de reformular o SUS e fiscaliza-lo para a garantia do direito constitucional de todo indivíduo. Sendo assim, o Governo Geral, através de isenções fiscais, fazer parceria com o Setor Privado, para dar a opção de realizar alguns exames na rede particular e, logo, reduzir a superlotação da rede pública. Por último, o poder Legislativo deve aprimorar as leis de combate a corrupção, para garantir o bom uso do dinheiro público. Apesar de existirem muitos problemas, é preciso dar um primeiro passo para resolvê-los.