Universalidade, integralidade e equidade: esses são os três princípios que regem o Sistema Único de Saúde (SUS) Brasileiro. Fundamentos estes um tanto questionáveis devido aos diversos problemas enfrentados pelos cidadãos brasileiros quando necessitam dos serviços desse sistema. Com o intuito de garantir o direito à saúde, o conceito de universalidade está presente para disponibilizar o bem estar do Estado de forma universal, ou seja, ao alcance de toda a população de forma equitativa. Contudo, é notória a falta de recursos para o bom funcionamento desse sistema. Superlotação de hospitais, falta de estrutura adequada e de medicamentos, ausência de profissionais na área e má gestão acarretam numa crescente fila de espera, seja para uma consulta, um exame ou cirurgia. Isso acaba frustrando o indivíduo desprovido de verba para investir num plano privado, além de ferir o princípio da integralidade que, ao menos na teoria, deveria oferecer assistência à todos, evitando possíveis incidentes ou mortes ao longo dessa espera, a qual não deveria existir. Para a resolução desse impasse é imprescindível uma renovação no modo de administrar a saúde pública no país a fim de agilizar os atendimentos, garantindo a satisfação dos pacientes; Todavia, cabe ao governo disponibilizar mais verba para a contratação de mais profissionais, para a distribuição de medicamentos, bem como a construção de novos hospitais e a reforma dos antigos, para que assim a sociedade possa contar com uma estrutura de qualidade e eficiência no atendimento do SUS.