No limiar do século XXI, o acesso ao sistema publico de saúde vigora no Brasil mostrando seu problema socioeconômico. De um lado, uma Constituição Federal a qual alega sendo direito de todos e dever do Estado, de modo que ninguém, independente de sua renda sinta-se desvalido. Do outro, um governo que não estabelece políticas publicas de investimentos na saúde publica. Diante desse paradoxo, é necessário discutimos caminhos para combater essa problemática. Desde o Brasil Colônia no modelo de exploração instaurado por Portugal em solo brasileiro, a saúde publica definitivamente não era uma preocupação. Destarte, cada individuo se responsabilizava por si, normalmente buscando, quando preciso, o auxilio de pajés, curandeiros ou boticários que viajavam pelo país afora. Hodiernamente, com os avanços tecnológicos dos últimos anos e o impacto da crise econômica na saúde, o sistema de saúde (tanto publico quanto privado) se apoiou em softwares de gestão que reduzem o desperdício de recursos e melhoram o serviço prestado ao cidadão. Outrossim, de acordo com o medico oncologista Drauzio Varella: A saúde como direito de todos e dever do Estado é uma demagogia e ainda tira a responsabilidade dos cidadãos sobre o seu bem-estar. É inquestionável, que na década que vivemos essa assimetria persiste. Dados do IBGE comprovam a assertiva, apontando que das 30,7 milhões de pessoas que procuraram algum atendimento de saúde nas duas semanas anteriores, 97% afirmaram ter conseguido atendimento, 38,8% alegaram que não havia médico disponível e 32,7% não conseguiram vaga ou pegar senha. À vista disso, é de suma importância seguirmos dois caminhos. O primeiro caminho, é que o Ministério da Saúde, por meio do governo implantando novos postos de saúde em bairros, para atender as necessidades da comunidade. O segundo caminho, é preciso que o Poder Legislativo, através dos legislativos, incentive os hospitais a organizar os pacientes por alas, estando casos relevantes estejam afastados dos casos graves. Sendo assim, o problema no sistema publico de saúde só pode ser solucionado se os nossos representantes políticos destinarem verbas para a saúde do país.